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NOVA YORK - O orgasmo feminino não tem um propósito evolutivo e parece ser apenas um subproduto do desenvolvimento comum de embriões femininos e masculinos em suas primeiras semanas de vida, sustenta uma pesquisadora americana num livro polêmico que está sendo lançado nos EUA.
Elisabeth A. Lloyd, filósofa de ciências e professora de biologia da Universidade de Indiana, examinou as 20 principais teorias sobre o propósito do orgasmo feminino. Ela também analisou 32 estudos, realizados ao longo de 74 anos, sobre a freqüência do orgasmo feminino durante o sexo.
Segundo o "New York Times", Lloyd diz não ter dúvidas de que o clitóris seja uma adaptação, selecionada para criar excitação, levando ao sexo e à reprodução. Mas "sem uma ligação com a fertilidade e a reprodução", diz a professora, "o orgasmo não pode ser uma adaptação".