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13/07/2024 - Panorama da Saúde Digital 2024

Após período de estabilidade, a oferta de serviços online aos pacientes cresceu em 2023. É o que revela a nova edição da TIC Saúde, lançada pelo Comitê Gestor da internet no Brasil (CGI.br). A pesquisa é conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Entre 2022 e 2023, o agendamento de consultas pela internet subiu de 13% para 34%, enquanto a marcação de exames aumentou de 11% para 19% e a visualização de prontuário de 8% para 18%. Já no sistema privado, a visualização online de resultados de exames apresentou elevação significativa (de 33% em 2022 para 40% em 2023).


Desde 2013, a pesquisa TIC Saúde investiga a adoção e o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) nos estabelecimentos de saúde brasileiros. Ao chegar à sua décima edição, a série histórica da pesquisa possibilita a análise da evolução da infraestrutura e da adoção de aplicações baseadas em TIC em estabelecimentos de saúde em todo o país, contribuindo para uma compreensão do avanço da saúde digital ao longo do tempo e dos desafios que ainda persistem. Nessa edição, são apresentados os resultados sobre adoção e utilização das TIC nos estabelecimentos de saúde, aprofundando a análise sobre o uso de inteligência artificial (IA), com novos indicadores sobre tipos de ferramentas, aplicações e motivos para a não adoção de IA. Adicionalmente, a pesquisa ampliou a desagregação dos resultados, apresentando informações inéditas por unidade da federação (UF) para alguns dos temas investigados.

Os resultados de 2023 indicam que 98% dos estabelecimentos de saúde usaram computadores e 99% acessaram a internet. O acesso à infraestrutura de TIC nos estabelecimentos públicos avançou gradualmente ao longo dos anos. O uso de computador passou de 68%, em 2013, para 97% em 2023, e o acesso à internet, de 57% para 98%. Nos estabelecimentos privados, o acesso a computador e internet estava universalizado desde 2013. Ainda se verificam disparidades regionais no acesso a computadores e internet, sendo que os menores percentuais foram registrados em Roraima (80%), Maranhão (85%) e Amapá (90%). Por outro lado, nos estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, o acesso a computadores e internet é universal.

Os principais dispositivos utilizados nos estabelecimentos de saúde foram computadores de mesa (96%) e computadores portáteis (64%). A exceção se deu nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), em que o uso de tablets aumentou, passando de 29%, em 2019, para 59% em 2023.

Entre os estabelecimentos com acesso à internet, 95% utilizaram conexões via cabo ou fibra ótica e 43% conexão móvel ou via modem. A velocidade máxima de download da conexão principal aumentou gradualmente ao longo dos anos, adaptando-se às necessidades das novas tecnologias utilizadas. Em 2013, apenas 1% dos estabelecimentos tinha conexão acima de 100 Mbps, chegando a 33% em 2023. Já o percentual de estabelecimentos com velocidade da conexão até 1 Mbps era de 23% em 2013, chegando a 10% em 2023.


Fonte: https://medicinasa.com.br/capa-edi26/



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