Se as expectativas de um "boom" no mercado de mobile marketing estiverem certas, o desenvolvimento de estratégias de usabilidade visando este tipo de aplicativo se tornarão um importante diferencial para a conquista de resultados em campanhas ou sites móveis. A questão da usabilidade já vem sendo amplamente discutida em aplicativos para PC, e agora, com o esperado aumento de aplicativos para celulares no mercado brasileiro, ocasionado pela introdução ao sistema 3G, deve estar na pauta de operadoras, anunciantes e integradores.
JumpExec elenca, a seguir, alguns procedimentos que podem influenciar de forma positiva o desempenho dos aplicativos móveis. Afinal, oferecer uma experiência gratificante para usuários é especialmente importante quando se trata de um dispositivo altamente "pessoal", como o telefone celular.
Pensar na experiência individual.
Como dissemos anteriormente, uma aplicação móvel é algo que irá impactar um usuário de forma individual. Além disso, o usuário certamente acessará informações em seu telefone celular em momentos onde sua atenção está sendo "dividida" com outras atividades, como caminhar, dirigir etc. Ou seja: a usabilidade deste tipo de aplicativo deve contemplar esta dinâmica diferente do ambiente móvel. Menus mais simplificados, designs mais enxutos devem ser alternativas a serem consideradas.
Funcionalidades e produtividade em aplicativos pessoais.
A funcionalidade dá o tom dos aplicativos mais utilizados por executivos, por exemplo. Aplicativos que permitam sincronizar o celular com as informações da agenda e contatos pessoais proporcionam uma experiência de funcionalidade e produtividade para usuários mais avançados - e esta é uma fatia de mercado composta por "formadores de opinião". Portanto, pense sempre em ser funcional e oferecer ganho de tempo para seu usuário.
Atenção para as dimensões do aparelho.
Apesar da decantada habilidade dos mais jovens em digitar rapidamente textos em teclados cada vez menores, aplicações desenvolvidas para a tela pequena e o teclado geralmente apresentam dificuldades para o usuário médio, pouco acostumado a lidar com estes devices. Apesar de muitos aparelhos já oferecem teclados e teclas maiores do que costume, é evidente que o que funciona na tela grande não terá o mesmo desempenho na telinha do celular.
Não cause frustrações para seu cliente.
É preciso atentar para o tipo de aplicação que você disponibiliza no celular. Por exemplo, se você desenvolve uma aplicação WAP muito complexa para o celular, você corre o risco de frustrar o usuário que pode acessar a mesma aplicação num outro meio com melhor desempenho. É preciso lembrar que as pessoas interagem de forma diferente com o celular e o computador, e direcionar a arquitetura do site móvel pensando nisso.
Dê liberdade para seu usuário.
Pesquisas mostram que os usuários de celulares ficam mais satisfeitos quanto mais liberdade têm para determinar como e quando querem interagir com as aplicações. Poranto, é preciso ajustar as mensagens ao meio que é utilizado. Muitos profissionais de marketing se esquecem que uma mensagem feita especialmente para o meio móvel é muito mais eficaz do que simplesmente transferir aplicações desenvolvidas para o PC.
Conteúdo ajustado ao meio.
Imagine que você precisa cativar a atenção do usuário na tela do celular. Por isso, esqueça oferecer a ele uma partida completa de futebol. Ele ficaria entediado antes do primeiro minuto de jogo. Melhor oferecer as imagens do gol, por exemplo. Privilegiar imagens, ícones maiores e ser muito parcimonioso com textos também são elementos importantes na usabilidade para celulares.
Soluções importadas às vezes não são as melhores.
O aspecto cultural não pode ser menosprezado. Não é recomendável simplesmente traduzir: uma aplicação estrangeira sem fazer qualquer adaptação ao meio local. O comportamento cultural do usuário varia de país para país, e nunca pode ser menosprezado.
Fonte: IMaster