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13/10/2009 - 1 trilhão de equipamentos serão gerenciados pelo celular em 2015

Estimativa dos executivos da Amdocs relata que eletroeletronicos, como TV e geladeira, serão gerenciados remotamente. Porém, eles alertam que as operadoras ainda não sabem como tirar proveito dessa evolução.

Já pensou na TV, no forno microondas, na máquina de lavar roupa, os automóveis e outros produtos conectados e acionados pela internet ou pelo celular em menos de uma década? Esse conceito já existe e trata-se do tera-play, um projeto que visa gerenciar todos os produtos pela rede IP, por meio da banda larga móvel.

Segundo Renato Osato, CEO da Amdocs no Brasil (empresa que desenvolve aplicativos para operadoras e provedores de conteúdos) no mundo, até 2015, mais de 1 trilhão de dispositivos estarão conectados a mesma rede. Trata-se de um futuro não tão distante e as fabricantes estão apostando nesse segmento, diz.

Porém, conforme aponta o executivo, as operadoras de telefonia móvel ainda não estão preparadas a esse conceito, como mais uma fonte de receita. Como nós vamos encarar essas prestadoras de serviços e como elas irão nos atender?
O especialista das Amdocs para América Latina, Gláucio Valente, diz que o conceito de Geração Digital já é relevante, como é o caso do SMS que chegará a 251,3 bilhões de dólares em 2011. As operadoras precisam começar a investir em mobile marketing no Brasil (campanhas para dispositivos móveis).

Em uma pesquisa realizada pela Mobile Marketing Association, o brasileiro, em relação à América Latina, é o que mais gosta de receber publicidade no celular, com 40%, tendo em seguida o México (30%) e a Argentina (22%). Já existe uma atividade nessa área, mas ainda é pouca. As empresas querem se integrar ao mobile advertising, enfatiza Valente.

Por outro lado, conforme aponta Osato, ainda existe muita dificuldade entre as operadoras de saber tirar proveito desses aplicativos. De acordo com o executivo, as companhias de telefonia móvel são as que mais têm conhecimento sobre os clientes, porque estão mais próximas. Elas não utilizam isso, é apenas a base como banco de dados, diz. Transformar essa informação em negócio, deduz.

A receita obtida com a utilização dos aplicativos, na grande maioria, é direcionada aos desenvolvedores. As operadoras precisam enxergar que elas são a conexão entre as empresas e o cliente final. É a ponte entre os diversos players disponíveis e o consumidor, alerta Osato.

Modelos para planos de negócios para se adequar ao que vem por aí, como o tera-play, Renato Osato indica que as operadoras devem oferecer auto-atendimento, customização, criar lojas de aplicativos com infraestrutura. As companhias de telefonia móvel também precisam uma política de motivação com as aplicações e facilitar criar um modelo universal de acesso, como é o caso da Apple com o iPhone".

Ainda temos muita ineficiência de infraestrutura. Porém, há muita disponibilidade de tecnologia e modelos de aparelhos para cada plano de negócio. O que precisa é diversificar no mercado e ter capacidade de distribuir os serviços, avalia Osato.

Fonte: IPNEWS



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