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27/05/2004 - Incidêndia de Aids no Brasil caiu 46% de 98 para 2002.

Gerson Camarotti - O Globo

BRASÍLIA - O diretor do Programa Nacional DST-Aids do Ministério da Saúde, Alexandre Grangeiro, divulgou nesta quarta-feira os novos dados do Boletim Epidemiológico da Aids que mostram tendência de queda na epidemia no Brasil. Segundo Grangeiro, a incidência da doença caiu 46% de 1998 para 2002. A taxa, que era de 18,7 por 100 mil habitantes, foi reduzida para 12,8 por 100 mil.

Apesar do bom resultado global, as regiões Sul e Norte apresentaram índice de redução menor. Nos estados do Sul detectou-se a maior incidência: 2002, 20,7 por 100 mil, contra 17,1 por 100 mil na Região Sudeste.

O Brasil tem 310 mil casos registrados de Aids desde 1980, quando detectou-se o primeiro caso. Hoje, 141 mil pessoas estão em tratamento e outras 84 mil portadores de HIV são acompanhadas pelo Ministério da Saúde. A estimativa é que existam hoje no país 400 mil pessoas que não sabem que são portadoras do vírus HIV. No Brasil, 71% dos portadores de HIV são homens e 29%, mulheres. O único caso de incidência maior de mulheres do que homens é na faixa de 13 a 19 anos, no qual a proporção é de 1,2 mulher contaminada para cada homem.

Outro dado que preocupa é o crescimento da taxa de mortalidade de mulheres em algumas regiões do país. Na Região Norte, o crescimento da mortalidade entre as mulheres com HIV subiu 45,2% no período entre 1996 e 2002. No Nordeste, esse índice cresceu 37,4% entre as mulheres e no Sul, 24,9%. No Brasil, porém, a taxa de mortalidade caiu neste período 18,6% entre mulheres e 38,9% entre homens.



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