As mulheres brasileiras têm expectativa de vida de 75 anos, e os homens, de 68 anos, segundo o relatório de Estatística Sanitária Mundial 2007, divulgado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a 60ª Assembléia Mundial da Saúde, realizada em Genebra.
O estudo indica tamém que as mulheres de todo o mundo vivem, em média, quatro anos a mais que os homens. A expectativa de vida delas é de 68 anos, e a deles, de 64 anos.
De todas elas, as mulheres com probabilidade de viver mais são as japonesas (86 anos), seguidas das de Mônaco (85 anos), segundo os dados do relatório, que recolhe números de 2005. O Japão é o país com maior expectativa de vida do planeta, enquanto a Suazilândia, um reino africano, está no extremo oposto, segundo a OMS.
As mulheres da Espanha ocupam, junto às de Andorra, Austrália, França, Itália, San Marino e Suíça, o terceiro posto na lista, com 84 anos, depois de ganhar um ano em relação às estatísticas publicadas em 2006. As mulheres de Canadá, Islândia, Suécia vivem em média 83 anos.
As de Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Finlândia, Grécia, Israel, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Coréia do Sul e Cingapura têm expectativa de 82 anos.
As chilenas são as mulheres da América Latina com maior expectativa de vida (81 anos), seguidas de Costa Rica (80); Uruguai (79); Argentina, Panamá e Venezuela (78); México (77); Paraguai (76); Brasil e Equador (75); El Salvador e Peru (74); República Dominicana (72); Guatemala (71); Honduras (70); Bolívia (67) e Haiti (56).
No final da lista, estão as mulheres da Suazilândia (37 anos), depois as de Zâmbia e Serra Leoa (40). Quanto aos homens, os que têm possibilidades de viver mais são os de San Marino, com uma média de 80 anos, um a mais que nas estatísticas de 2006.
Esse avanço lhes permitiu superar os japoneses, tradicionais líderes desse tipo de ranking. No entanto, incluindo as mulheres, a sociedade japonesa continua sendo a que vive mais.
Após San Marino, lideram a lista Japão, Austrália, Islândia, Suécia e Suíça, todos eles com uma média de 79 anos. Em seguida, estão Canadá, Israel, Itália, Mônaco e Cingapura (78); Andorra, Áustria, Chipre, Espanha, França, Reino Unido, Grécia, Irlanda, Kuwait, Malta, Noruega, Nova Zelândia, Holanda, Catar e Trinidad e Tobago (77).
Na América Latina, os que têm perspectivas de ter uma vida mais longa são os cubanos e os costarriquenhos, com 75 anos. Eles são seguidos por Chile e Panamá (74); Argentina, México e Venezuela (72); Colômbia e Uruguai (71); Equador, Paraguai e Peru (70); El Salvador (69); Brasil e Nicarágua (68); República Dominicana, Guatemala e Honduras (65); Bolívia (63) e Haiti (53).
Entre os homens, os que estatisticamente têm menor expectativa de vida são os nascidos em Serra Leoa (37 anos), Suazilândia (38), Angola (39) e Zâmbia (40).
EFE