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17/01/2007 - TIM encosta na Vivo e briga pela liderança.

O mercado de telefonia móvel celular vive um momento significativo no país. A disputa pela liderança se acirra - a TIM encostou na Vivo e tirou uma significativa diferença ao longo de 2006 -mas, a taxa de crescimento do setor - 15,9%, já ficou bem aquém da registrada em 2005 -33,7%, um sinal claro que o segmento tem um momento de estagnação e de estabilidade de vendas. Tanto é assim que, dezembro, sempre considerado o melhor mês em função do Natal, foi o pior em vendas desde 2002, de acordo com os dados diulgados pela Anatel.

Nos últimos meses, a Vivo vem registrando uma queda contínua de market share - agora tem 29,08% (detinha 29,48% em novembro e 34,54% em dezembro de 2005). Apesar dos rumores de uma possível venda de controle acionário, que movimenta o mercado nos últimos três meses, a TIM manteve um crescimento constante e encostou na Vivo. A operadora fechou 2006 com um market share de 25,45% (eram 25,40% em novembro e 23,42% em dezembro de 2005).

De 2005 para 2006, informa o estudo da Anatel, a diferença entre as duas maiores operadoras do país caiu de 11,12 pontos percentuais para 3,63 pontos percentuais. Quem também apresentou um bom resultado foi a Claro, a única operadora ainda a manter de fato uma política evidenciada de subsídio de aparelhos. A empresa fechou 2006 com 23,90% do mercado (21,64% em 2005) e permanece em terceiro lugar.

A Oi Telemar também registrou um pequeno crescimento: de 11,99%, em 2005, para 13,09%, em dezembro de 2006. Em compensação, em função de todos os problemas registrados entre os seus controladores, a Telemig Celular/Amazônia Celular caiu de 5,30%, em 2005, para 4,65% em dezembro 2006. Fontes de mercado especulam que as operadoras poderão ser vendidas por R$ 2 bilhões. A maior interessada seria a Vivo, que poderia ganhar clientes e cobertura no Estado de Minas Gerais.

A 14BrasilTelecom GSM tem 3,38% do mercado (2,57% em 2005); a CTBC Telecom Celular detém 0,37% (0,45% em 2005); e a Sercomtel Celular, 0,08% do mercado (0,09% em 2005). No total, com a adição de 2.586.842 de acessos, dezembro registrou uma taxa de crescimento de 2,66% e o ano fechou com 99.918.621 terminais em operação, dos quais 80.555.682 (80,62%) são pré-pagos e 19.362.939 (19,38%), pós-pagos.

A Tecnologia GSM - recém-adotada pela Vivo para concorrer no mercado low-end - segue em expansão no Brasil com 63.544.574 acessos (eram 60.980.915 em novembro), ou 63,60% do total. A tecnologia CDMA tem 26.004.137 acessos em serviço (25.267.789 em novembro), ou 26,03% do total.

Os números da Anatel evidenciam ainda que a tecnologia TDMA ainda mantém uma presença relativa no país. São, ao todo, 10.308.448 acessos ou 10,32%. A tecnologia analógica AMPS possui apenas 61.462 acessos (0,06% do total).

Outro dado importante apontado pela Anatel é o contraste do Brasil. Dos 5564 municípios existentes no país, 2300 não possuem qualquer tipo de cobertura móvel celular. Um número elevado do ponto de vista de localidade, mas em compensação, em função da concentração da população nas maiores cidades, o órgão regulador informa que 89,42% da população brasileira - ou cerca de 167 milhões de habitantes - são atendidos pelo serviço.

*Com informações da Assessoria de Imprensa da Anatel



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