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31/07/2015 - Considerações sobre como desenvolver aplicativos móveis mais atraentes

Apps corporativos rodando em smartphones e tablets devem ser "user-friendly". Mas o que isso significa realmente?

Muitos CIOs que investiram no desenvolvimento de aplicativos móveis para a empresa têm ouvido a mesma crítica dos trabalhadores: seus apps são de baixa qualidade e confusos, e este é o principal argumento de muitos não usá-las. O mantra user-friendly iniciado por Apple _ "Simplesmente funciona!" _ tornou-se um pesadelo para os gestores de TI.

Aplicativos móveis são um osso, na opinião de Martin Hudson, CTO da Mobile Data Systems, uma empresa de consultoria com sede em Londres frequentemente chamada quando um projeto de aplicativo móvel dá errado. Quase sempre por falta de compromisso o público-alvo.

A verdade é que os CIOs frequentemente falham ao tentar desenvolver um aplicativo móvel. Eles querem ter uma abordagem simplista demais, através da conversão de um site móvel para um aplicativo, ou uma abordagem excessivamente complexa, que inclua a maioria das funcionalidades de um aplicativo de desktop. O resultado final, em ambos os casos, é uma aplicação móvel difícil de usar.

"Não é culpa do profissional de TI", avalia Hudson, que adiciona: "Eles querem fazer um bom trabalho, e isto, pra eles, quase sempre significa colocar tanta coisa que possamos fazer usando o app...".

Acontece que, em um dispositivo móvel, menos é mais. Compreender onde traçar a linha divisória entre a boa funcionalidade e a funcionalidade excessiva requer um pouco de experiência.

Para o CIO, há muito em jogo. Um aplicativo móvel não pode levantar a ira dos diretores e colocar o CIO na berlinda. Afinal de contas, a diretoria fez um investimento alto ao contratá-lo, mas "você está tornando a empresa inepta".
Por que os CIOs falham?

Todo mundo sabe que um aplicativo móvel, em grande parte, depende da sua facilidade de uso, o cartão de visitas do mundo de aplicativos móveis. A maioria dos CIOs, porém, não consegue definir o que é ser "user friendly". Se você não pode defini-lo, seu projeto de aplicativo móvel estará provavelmente condenado.

Hudson tem uma definição que funciona bem: 80% dos usuários podem executar a tarefa mais importante em sua primeira tentativa.

A Mobile Data Systems inicia cada projeto de aplicativo móvel fazendo um protótipo da aplicação e apresentando-o a um grupo entre 10 a 15 pessoas que se encaixam no público-alvo. Ao grupo é dada uma única tentativa para executar a tarefa mais importante, sem qualquer referência ou documentação.

Cada pessoa comenta o que está fazendo e pensando. A Mobile Data Systems registra a ação, especialmente quando os usuários tomam um rumo errado. Após o julgamento, a equipe da Mobile Data Systems ajusta a maquete e reúne um outro grupo de pessoas.

"No final do terceiro ciclo é que o índice de 80% começa a ser alcançado", diz Hudson. Somente quando esse índice é atingido o projeto de aplicativo móvel segue em frente.

É assim que Hudson define facilidade de uso. Aqui estão três práticas que a sua empresa pode empregar para assegurar que aplicativos desenvolvidos no futuro atraiam a atenção dos usuários.
1. Um aplicativo móvel deve resolver um problema apenas

O app deve contar com uma funcionalidade importante, economizar tempo ou dinheiro, entreter ou esclarecer. Em outras palavras, o sucesso de aplicativos móveis está em entregar benefícios úteis para o usuário.

A regra geral é que nem tudo que está na web precisa de um aplicativo. Por isso, não construa um aplicativo até que você tenha uma ideia sólida.
2. Concentre-se em algo e faça-o bem

Essa é a recomendação mais importante. Brainstorming é muito bom. Mas quando você estiver esgotado o processo, limite as melhores ideias em uma ou duas.
3. Teste

Desenvolver aplicativos não quer dizer apenas escrever códigos, mas também testá-los, o que é essencial para uso interno e entre empresas (B2B). Avalie se você possui tempo e equipe suficientes para testar e resolver os bugs do software, especialmente ao desenvolver para várias plataformas.

Líderes de TI que tiveram sucesso no desenolvimentos de apps móveis entenderam que, para serem realmente úteis, os aplicativos móveis têm de nascer como móveis e não meras adaptações de aplicativos prévios feitos para o Windows ou o Mac OS. Eles precisam ser desenvolvidos a partir do zero, não só para funcionar bem dentro dos limites da dimensão das telas, memória e poder de computação dos dispositivos móveis, mas também tirar proveito de recursos que tradicionalmente não estão disponíveis em desktops, como múltiplas câmeras, telas sensíveis ao toque, animação e comunicação multimídia.

Criar uma aplicação desde o início para um dispositivo móvel, em vez de adaptar aplicativos de desktop para um smartphone, "é chegar a um novo paradigma que faz todo sentido", diz William Clark, vice-presidente de pesquisas do Gartner.
Fonte: ComputerWorld



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